Olá, Amigos, e FELIZ ANO NOVO!!!!!!!!!
Chegamos ao momento
final do ano. Neste período, normalmente nossos olhos voltam a ter esperança em
um futuro promissor, começamos a sonhar com um ano novo, onde vamos realizar
muito do que programamos (mas não o fizemos) neste ano que passou. São as
chamadas “promessas de fim de ano”.
Até aí, sem novidades;
afinal, todo ano prometemos coisas e essas promessas ficam pelo caminho, mas é
aí que mora o perigo.
Por que nossos desejos
e sonhos ficam pelo caminho? Por que se tornam mais uma promessa não cumprida?
Podemos citar inúmeros
fatores, mas uma situação é verdade: o ano muda, mas nós não!
Um dos fatos que nos
mantém no mesmo patamar do ano anterior é que os nossos hábitos são os mesmos e
não temos consciência de muitos deles. Isso é ruim, pois acabamos agindo como
robôs - mas, ao contrário de muitos filmes de ficção com robôs super
eficientes, agimos de forma atrapalhada e desconexa com o que realmente somos e
almejamos. Veremos como isso acontece a seguir.
O Hábito
É classificado como maneira usual de ser, costume, regra para ação. Enfim, está sempre ligado ao modo como agimos no dia-a-dia: é uma maneira de SER e de ATUAR. Por isso, um hábito se traduz na forma como reagimos às situações do cotidiano. Quando adquirido, o hábito entra em nosso comportamento de forma automática, ou seja, torna-se um mecanismo que em alguns casos independe de nossa vontade. Exemplos: adquirimos o hábito de andar, de escovar os dentes… mas já pensou se em todas as manhãs tivéssemos que aprender a andar ou a escovar os dentes de forma correta? Isso seria uma enorme perda de tempo e energia
Dessa forma, temos um
mecanismo inteligente que nos permite economizar energia e canalizá-la para o
que é realmente válido. Então, quais seriam os grandes problemas gerados pelos
hábitos?
-Por não conhecer o seu mecanismo de criação, acabamos gerando hábitos negativos que nos afastam das nossas metas;
- Achamos que temos
controle das nossas vidas;
- Confundimos os
hábitos com a nossa identidade.
Mecanismo dos Hábitos.
Os hábitos necessitam de um GATILHO, de uma ROTINA e de uma RECOMPENSA. Se verificarmos isso em nossa vida, veremos que em muito do que fazemos há o desejo de recompensa, de realização. Por exemplo: Se, ao beber, surge a necessidade de fumar, por que isso acontece? O gatilho é ingerir bebida alcoólica e a recompensa é a satisfação (prazer) que o cigarro vai proporcionar ao fumante
Ciclo de criação do Hábito |
O Controle é uma ILUSÃO!!!!
Gostamos da ideia de
ter controle sobre nossas ações e decisões, mas será isso verdade? Ou somos um
amontoado de hábitos automáticos?
Vamos nos imaginar
depois de um dia de trabalho e estudo, desejando estar em casa para relaxar,
mas vem a lembrança de que precisamos revisar a matéria para a prova que se
aproxima. Ao chegar em casa, tomamos banho, ficamos na frente da televisão
enquanto conferimos as mídias sociais, mas aquela ação necessária e
imprescindível de estudar vai ficando cada vez mais para depois… a noite avança
e "decidimos" que é hora de dormir, e que amanhã será um bom dia para
estudar. Neste exemplo, fomos vítimas do hábito da procrastinação, mas, para
nossa mente, escolhemos cada atitude que tomamos; ou seja, achamos que
decidimos, mas geralmente estamos seguindo os hábitos já consolidados.
Muitas vezes, aquilo
que fazemos de forma rotineira é classificado como "aquilo que
somos", ou seja, achamos que faz parte de nossa identidade. Talvez você
pergunte: “qual o problema disso?”
O problema, meus
amigos, é acreditar que nossa identidade ou mesmo nossa própria existência está
ligada à rotina, e um dia isso pode acabar, daí....como ficaremos?
Vamos ver um exemplo de uma mãe que se dedicou a cuidar dos filhos a vida toda, sempre direcionou sua energia para eles, tanto que até se esqueceu de seus desejos e anseios. Quando esses filhos crescem e agora ela tem que olhar apenas para si, o que surge na sua frente? Em muitos casos, o NADA. Daí a tendência a se achar "incompleta" e "inútil" ou de "não ter um significado na vida" se torna cada vez maior, e a possibilidade de depressão é grande. Isso vale para empregos, namoros, casamentos, fases da vida, para aqueles que acham que sempre tem que "dar sua opinião em tudo"… acabamos nos "viciando"em algum hábito da vida e nos identificamos com ele a tal ponto que parece que não somos mais os mesmos (e nem mesmo dignos da felicidade) sem ele.
Os hábitos como ferramentas de transformação.
Podemos gerar hábitos
positivos e, dessa forma, ter uma excelente ferramenta para alcançar nossas
metas e objetivos. Para isso, devemos entender bem o nosso propósito de vida, o
que buscamos, o que nos realiza...
Vamos a um exemplo para
a criação de hábitos:
Estudos apontam que
necessitamos da prática de 21 a 30 dias para gerar um hábito. Mas, para “ter
vontade" todo esse tempo, é essencial descobrir nossa MOTIVAÇÃO, ou
melhor, o PROPÓSITO AO QUAL QUEREMOS CHEGAR.
Construir a nós mesmos: Eis a missão!!! |
Sabemos que o hábito necessita
da RECOMPENSA; no caso do exercício físico, temos o bem-estar, a sensação de
prazer causada pela liberação de endorfina, enfim...podemos ter várias recompensas
biológicas e emocionais, mas muitas vezes não são o que realmente buscamos, por
isso desanimamos e não prosseguimos.
Segundo Aristóteles, o
que realmente buscamos em nossas atividades da vida é a FELICIDADE, e esse
seria o maior BEM ao qual o ser humano deveria se dedicar.
Então, se busco a
felicidade na superação de mim mesmo, a atividade física será um grande desafio
e então ganharei uma recompensa, mas breve, não um corpo digno dos programas de
televisão que assistimos; contudo, ao saber que me supero a cada dia, essa
seria a grande motivação e assim estarei usando os meus hábitos - criando
alguns quando necessário ou aposentando outros -, pois agora tenho
discernimento para utilizá-los e meu objetivo é maior do que o hábito. Não sou
feliz porque faço exercícios, sou feliz através deles.
Com a meta clara em
mente, usarei os hábitos como forma de construção de mim mesmo.
Assim, poderemos ser
felizes ao criar nossos filhos e ao vê-los partir, ao iniciar um relacionamento
e também ao terminá-lo; poderemos ser plenos
durante a rotina do
dia-a-dia e não num futuro que nunca chega; poderemos ser livres e não escravos
dos nossos hábitos.
Autor: Edmilton C. Furtado
Parabéns pelo artigo Ed!
ResponderExcluirObrigado...espero que goste do nosso blog
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