terça-feira, 17 de julho de 2012

A Mulher tem conquistado sua Liberdade?

Nos últimos cem anos, alguns movimentos alavancaram a conquista de direitos para as mulheres na sociedade ocidental. As mulheres ganharam o direito de votar, de trabalhar nas mais diversas áreas profissionais e de se expressar afetivamente. Mas ainda agora, em nossa sociedade, impera o machismo. Mas não falo do machismo descrito pelos movimentos feministas de opressão da mulher pelo homem. Esse também se faz presente, mas não o considero mais sério do que outro tipo de machismo, que é o da mulher que abdica de sua feminilidade para conquistar espaços tradicionalmente masculinos.
Mulher Afeganistão.


A mulher e o homem são inegavelmente diferentes na forma como se relacionam com o mundo. São manifestações do feminino e do masculino, e são polos opostos e complementares. O verdadeiro machismo parte da desvalorização da essência feminina, algo muito mais profundo do que a forma como isso se expressa, que é a efetiva opressão da liberdade da mulher. Em um mundo dominado pela força masculina, as maiores qualidades relacionadas ao feminino, que são, dentre muitas, a sensibilidade, o acolhimento e a generosidade, são potências completamente desvalorizadas em quase todos os meios. E por outro lado, as tendências negativas do feminino, que são a susceptibilidade, a inércia e a carência, são estimuladas e reforçadas pela sociedade, tanto nos homens quanto nas mulheres.

Na alma da Mulher há sensibilidade e Força.


O que vemos hoje em dia são mulheres que não querem ser vistas como objeto sexual, mas que se vestem com vulgaridade. Querem encontrar um cavalheiro, mas não se comportam como damas. Mulheres, que para serem vistas como competentes no ambiente profissional, buscam se enquadrar nos padrões masculinos de competência, adotando a rigidez emocional e a impetuosidade mental, ao invés de complementá-los com suas potencialidades femininas, que são a sensibilidade nas relações humanas e a objetividade mental.

Ao invés de buscar amenizar a tendência induzida culturalmente no homem de ver corpos atraentes, e não seres humanos belos, e reforçar a imposição de valores em relação ao puro e simples instinto sexual, diversos movimentos reivindicam a liberdade da mulher de ver apenas corpos também. Há uma inversão de propósito. Deveríamos estar nos tornando mais próximos de seres humanos verdadeiros, e não retornando à condição de animais, prisioneiros de nossos instintos, inclusive sexuais. Deveríamos todos nos elevarmos juntos, ao invés de nos nivelarmos por baixo coletivamente. Já não se trata de igualdade, mas de mediocridade compartilhada.

Nesse momento em que a identidade humana é tão pouco compreendida, temos que buscar encontrar o papel de homens e de mulheres na sociedade. Isso não significa limitar as possibilidades de expressão da mulher, e sim expandir a compreensão do feminino dentro de nós, e assim atuar, onde quer que seja, em prol de uma sociedade mais harmônica e justa, mais humana, enfim.
Complemento
Fonte: blog Filosofia do Cotidiano. 
Para acessar é só clicar abaixo      http://www.acropole.org.br/index.php?

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