quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Renovação;


Em algum ponto, perdemos a alegria.
Hoje, é premente promovermos o reencontro...
e repassar de novo, ponto a ponto,
a rota que trilhamos algum dia.
Penso não ser difícil reencontrá-la,
pois ouço os ecos dos risos do passado,
rastros de nossos passos, lado a lado,
e as sombras vagas de tudo o que sonhamos.
Busca comigo, ao meu lado, vamos!
lembra que fomos simples, só aprendizes,
e, com tão pouco, fazíamos histórias,
e, com tão pouco, éramos felizes.
Fazíamos troça com as dificuldades,
lidávamos com a vida qual crianças,
pois eram tantas e tamanhas as esperanças
que nos faziam pairar além da idade.
“Se há dragões, nós venceremos todos;
todos os inimigos derrotados!
Se há irmãos, nós os encontraremos...
logo estarão todos sorrindo ao nosso lado.”
Hoje, eu te vejo e tu me vês: onde o sorriso?
onde a felicidade transbordante?
Qual o dragão, sutil e traiçoeiro,
roubou de nós o que já fomos antes?
Eu ouço, hoje, outros risos, outras vidas,
um outro coro de alegria e de esperança
que só reativa, enfim, nossas lembranças
e nos obriga a procurar uma saída.
Quem nos garante que não virá o dia
em que os sorrisos voltarão a ter um fim?
cabe encontrar, então, em ti e em mim,
uma resposta como garantia.
Recuperar nossa felicidade
por sermos o que somos, nada mais.
Abandonar as dores, folhas mortas,
deixar que os mortos descansem em paz.
Buscar a vibração ante a Verdade,
e a aceitação do que vimos em nós.
Marchar com as nossas falhas, nossos nós,
voltar a rir ante as dificuldades.
Sei que é possível, pois te amo demais,
e o nosso amor é indigesto aos dragões,
pois não há dores, perdas ou pressões
que me impeçam de ir aonde tu vás.
Algo em mim estará sempre contigo,
pois foi atado tão profundamente
que me permite, hoje mais que antes,
ter o direito de chamar-te “amigo”.
Eu sei, tu sabes de onde vem nossa união,
e esse Ser tornou-nos mesmo, mais que amigos,
pois que me fez reconhecer-te como irmão.
Por isso, vem , não hesita mais, marcha comigo,
porque é certo que existe um caminho.
Mas que é tão árduo sem tua presença,
sem tua alegria, trilhá-lo sozinho...
Se nos restou o Amor, há esperança,
temos um novo ponto de partida.
Reaquecê-lo com o fogo das lembranças
e confiar que, o resto, nos trará a Vida.


Sobre a autora: Professor Lúcia Helena Galvão.
Diretora da Nova Acrópole Brasil.

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