terça-feira, 25 de dezembro de 2012




Lúcia Helena Galvão
Tempos antigos... pouco nítidos, remotos,
ainda que bem mais intensos que o agora,
pois que jamais deixou de ser vivo e real
o meu fascínio pelas noites de Natal.
 
Luzes e cores e a vontade de voltar
para um misterioso lar
que, insistente,  em algum lugar, me atrai e espera...
Chama latente em minha vida, herdada
desta minha pátria já distante e bem guardada
em algum canto antigo do meu coração,
país longínquo, desprovido de paixão,
e adornado só com simples emoções,
dourado e matizado em sonhos e certezas
como a de achar, em algum lugar, um Ancião,
puro e tão sábio, radiante e luminoso,
que, em meio ao frio,
é calidez de uma esquecida  alma ardente,
Presença Pura, o mais precioso dos presentes.
Há de existir este mistério, onde estará?
Esse encontro pelo qual eu tanto espero,
de uma noite clara e plena de Natal...
Brinquedos lindos, que funcionam qual portal
para um mundo extraordinário de aventuras,
mesas com doces, pirulitos e lembranças
de um sonho que a todos embala e a tudo cura.

Ah, as eternas crianças...
sempre perdidas em si mesmas, sempre tristes,
já esquecidas de que Papai Noel existe,
por um momento, porém, redimidas
pela magia desse sonho imortal...
Sei que um dia surgirá, sinto esse dia,
em que seremos todos puros como antes;
resgataremos este tempo tão distante
e tão presente...
E todos nos apoiaremos, simplesmente,
sobre as janelas, alcançando seus batentes,
a buscar renas galopando em céu brilhante...
Com rostos sujos de açúcar e confeitos,
com almas simples, mas com corações perfeitos
e debruçados nas janelas que nos dão acesso aos céus.
Puros, singelos, olhando e contando estrelas,
tentando ver se encontramos a Mais Bela,
que é a janela em que se debruça Deus...

Vale a pena ver o Hobbit?



O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

Esse ano podemos ter o prazer de terminá-lo retornando a Terra Média deixada por Tolkien e tão magicamente transportada para o cinema por Peter Jackson.
Bilbo Bolseiro

O Hobbit – Um jornada Inesperada, conta as aventuras de Bilbo Bolseiro e seu encontro com o UM ANEL.  O Filme se passa 60 anos antes dos eventos de O SENHOR DOS ANEIS. Temos no primeiro momento O Inicio de A SOCIEDADE DO ANEL  com o Velho Bilbo escrevendo o seu livro que mais tarde vai ser terminado por seu sobrinho Frodo. Mostra a introdução onde conta as estória do reino dos anões destruído por um dragão que adora um tesouro.
Temos um pequeno pelotão de 13 anões liderados por Thorin escudo de carvalho que quer restaurar a reino da montanha dos anões e por conseqüência  sua civilização que foram espalhados pela terra média em virtude do dragão Smaug ter dominado seu castelo por causa do tesouro.
O filme apesar de não ser cansativo, muito em virtude das belas paisagens e cenários da terra média em especial o Reino dos elfos, temos a sensação que é pouca estória para muito filme, fato verdadeiro infelizmente, há momentos do filme que o protagonista simplesmente some e 20 minutos volta . O Filme ao contrário de A SOCIEDADE DO ANEL não traz nenhuma seqüência de ação espetacular, funciona como uma boa introdução dos novos personagens e várias deixas do que estar por vim.
Ian Mackelen como sempre deixa seu Gandalf humano, bondoso e sábio, afinal quem sempre aposta na bondade e na inocência para derrotar as forças de Sauron realmente tem que ter uma visão mais ampla de tudo, já Martin Freeman, como Bilbo, apesar de ser coadjuvante em seu próprio filme, consegue levar carisma e personalidade ao personagem deixando o Hobbit aventureiro mais interessante do que já visto na Sociedade do Anel e Richard Armitag emprega bem a coragem e teimosia do Príncipe Thorin, deixando, sem esforço ,de ser o único anão dos 13 dos quais temos empatia e principalmente marca presença nas quase 3 horas de projeção.
Sabedoria que vem da Bondade.

A melhor seqüência do filme realmente é a entrada do Gollum, que em um jogo de charadas que mostra a esperteza de Bilbo perde o precioso anel. As cenas mostrando bem o rosto do Gollum a pensar sobre como responder as charadas de Bilbo são espetaculares, alterando entre o infantil apreensivo e o nervoso com raiva e frustrado. Boa seqüência.
Jornada ao Misterioso.

Bilbo Bolseiro era apenas um hobbit com uma vida normal,cotidiana, sem grandes modificações que via os anos passar pela sua janela, igual a muitos de nós. Até que um dia, a vida representada por um mago, o  faz sair dessa rotina e partir para o inesperado, para o mistérios. Encarar a vida como uma grande jornada cheia de aventuras sim para mim essa é a grande mensagem do filme.
Tem no filme um belo dialogo onde Bilbo pergunta para Gandalf se ele voltaria com certeza ao condado e o mago diz que não pode dar essa certeza mas que se voltasse ele não seria o mesmo , e o Bilbo, como representante da maioria de nós responde, Sim eu sei...é isso que me assusta. Sim é um belo filme apesar dos problemas de roteiro, afinal sem um vilão definido é dose, é muito bom retornar a terra média e rever esses personagens que tanto trazem magia  e belas mensagens de esperança no que para nós mortais e materialistas não passam de fantasias.

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