terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Série: Ruas de Belém.

Rua Siqueira Mendes.



Para iniciar essa série de postagens sobre as ruas de Belém, nada melhor do que começar pela primeira rua de nossa cidade, a chamada RUA DO NORTE, ou como é conhecida hoje, SIQUEIRA MENDES.

Logo após a chegada dos colonizadores portugueses em 12 de janeiro de 1616, tivemos a abertura da primeira rua, que foi criada, paralelo ao forte de Santo Cristo (hoje forte do presépio), que era o quartel general e também única fortificação (mesmo improvisada) da época.

A Rua do norte, seguiu paralela a bacia do guajará, e foi adentrado a densa floresta. O segundo capitão-mor da cidade, Bento Maciel, ergueu moradia no final dessa rua, e depois doou o terreno para a ordem Carmelita, que chegaram a cidade por volta de 1626, e no local fundaram uma igreja de taipa no original e que no século seguinte seria modificada até se tornar a Igreja do Carmo que conhecemos hoje.

Placa da Primeira Rua da Cidade

O Grande Historiador Ernesto Cruz, em seu livro Ruas de Belém, faz a seguinte referência a Siqueira Mendes.

"Cônego Manuel José de Siqueira Mendes, chefe do Partido Conservador, no Pará. Foi Presidente eventual da Província, nos períodos de 29 de setembro a 18 de outubro de 1868; de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1869; 23 de setembro de 1870 a 7 de janeiro de 1871. Destacou-se como político dos mais prestigiados do Pará".

Siqueira Mendes era natural de Cametá, nascido em 6 de setembro de 1825 e falecido em 5 de maio de 1892. O Sacerdote ficou conhecido por ser bastante rígido em relação a moral e bons costumes da época e que foi um dos que incentivaram o povoamento em mosqueiro em 1868.

Siqueira Mendes
Defensor dos mercadores locais, foi acusado de dificultar a entrada de comerciantes estrangeiros em nossa capital e por isso fez muitos inimigos, morreu pobre em 1892.

Hoje nesta rua, temos diversos casarões antigos e podemos citar: Casa Rosada e Fabrica de Refrigerantes Soberano. Além que no seu final temos a Praça e Igreja do Carmo.


Autor: Edmilton C. Furtado


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