quarta-feira, 9 de março de 2011

"Somos todos ciborgues", diz filósofa digital

DIÓGENES MUNIZ

ENVIADO ESPECIAL A HANNOVER

Como boa parte daquilo que bomba na web na velocidade da luz, Amber Case é jovem (tem 24 anos) e se apresenta com um trabalho potente, porém embrionário (o primeiro livro dela deve sair ainda neste ano).


Na revista "Fast Company", uma das publicações sobre inovação e tecnologia mais respeitadas, a jovem foi descrita como "nativa digital do futuro que viajou de volta no tempo para nos ajudar a descobrir como pensar".

Suas palestras foram dadas, por exemplo, ao ciclo de conferência TED (Technology Entertainment and Design) ou ao prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Nelas, Case prega que a tecnologia humaniza ao mesmo tempo em que nos dá status de ciborgues.
 
 
Não somos como Robocop ou o Exterminador do Futuro", diz, "mas somos ciborgues toda vez que olhamos para uma tela de computador ou quando usamos os dispositivos dos nossos celulares".


Somos ciborgues "mentais", portanto. Em vez de usarmos pernas robóticas, temos supercelulares, extensões da nossa capacidade de ouvir e se locomover.

Afinal, se precisarmos ficar frente a frente com alguém que está do outro lado do mundo, basta pegar um iPhone e acessar o dispositivo de teleconferências FaceTime. É o equivalente, diz Case, a uma viagem no tempo e no espaço.

A maioria das pessoas não enxerga o tamanho da mudança comportamental que isto traz, segundo a jovem filósofa, porque os itens tecnológicos estão cada vez mais orgânicos. Leia aqui a entrevista completa com Case.

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