sábado, 8 de janeiro de 2011

Canção de Tróia


Canto ao poder de Aquiles,

um Gigante frente ao Medo.

Canto à argúcia de Ulisses,

arte em desvelar segredos.

Canto à Honra de Heitor,

sacrifício, puro Amor,

tão nobre Amor...





Ode de um Poeta Cego que sonhava luz...

Glória e sede por História,

saga de heróis.





Ouço a voz de alguém que canta ao Valor....

Ode de um Poeta Cego que sonhava luz...

Corre, nas veias da história,

sangue de heróis.





Fúria insaciável, desafio ao próprio tempo,

aos limites, aos lamentos,

um convite para

conquistar, combater,

confrontar e crescer,

desvelar, definir,

procurar, persistir.





Olhos de um Poeta Cego que vê mais que o mundo inteiro...

Portas para um mundo eterno, forte, intenso e verdadeiro...





E voltar a ousar,

e buscar no além-mar,

as muralhas vencer,

expandir-se e viver.





Ode de um Poeta Cego que sonhava luz...

Brilham, lembranças de Tróia,

marcas de heróis.





Fúria insaciável, desafio ao próprio tempo,

aos limites, aos lamentos...

Um convite para

conquistar, combater,

confrontar e crescer,

desvelar, definir,

Procurar, persistir.





Olhos de um Poeta Cego que vê mais que o mundo inteiro...

Portas para um mundo eterno, forte, intenso e verdadeiro...





Vejo a sombra das naus gregas feita em luz no horizonte,

vejo a garra, vejo a entrega, o amanhã nascer do ontem.





E voltar a ousar,

e buscar no além-mar,

as muralhas vencer,

expandir-se e viver...

Pelos sonhos velar,

conduzir e buscar

a outra margem do mar...

Autora: Lúcia Helena Galvão Arruda

Poetisa e Professora de Filosofia da Nova Acrópole

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