sábado, 8 de janeiro de 2011

Natureza Humana

Eu queria a força e a coragem dos Homens,

discernimento que sabe dosar

dureza e doçura,

na justa medida.

Eu queria a grandeza dos Homens

que medem seu porte

não pela dimensão física de seus corpos,

mas pela estatura de suas almas,

que se erguem, grandiosas, rumo aos céus.

Queria a única liberdade possível,

a dos Homens,

de correr na direção certa, pela trilha da Lei,

braço de Deus estendido sobre o Cosmos.

Queria a vida plena e pura dos Homens-lótus,

que emergem da lama

e purificam-se pelo poder da Vontade.

E queria a paz dos guerreiros,

vigilância atenta, tensão da vida

que não prescinde de princípios

por apenas sobreviver.

Queria o silêncio dos Mestres,

palavra justa na hora precisa,

pura alquimia que engendra Homens,

que forja Reis.





E não apenas queria, mas quero,

pois, graças à harmonia e ao mistério

desse grandioso Universo,

Homem é o que me cabe ser.

Autora: Lúcia Helena Galvão Arruda

Poetisa e Professora de Filosofia da Nova Acrópole

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia Mais !!!!!!!!!!!!!!!!!!1

A Moça do Táxi – Uma amante de Belém

Belém completa seus 400 anos, e nada melhor do que reforçamos nosso amor pela cidade. Esse amor e carinho pela capital da Amazônia, podemo...